
A poesia
era minha.
Eu a fazia
e escondia
na gaveta.
A escrivaninha
ficou pequena
pra tanto papel
de rascunho
e caneta.
Que fazer
com tanto poema,
se o punho
ainda teima
a escrever?
Eu os ponho
na vitrine
como doces de lira.
É sonho ou você delira
quando os lê?
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Obrigada a todos, até mesmo aos anônimos de todo canto do mundo.