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Como posso crer no candidato,se antes do mandatoele já suja a cidade inteira,a cara lavada em óleo pra madeirapisoteada por cada pessoa que passa?Campanha limpa honra o asseio pelo passeio.Respeita o chão que é público e alheio.Prioriza o discurso e não o panfleto:a sua fala em branco e preto.Aquele lá é predadora só ver o eleitorcomo caça.
E quem é vocêpara oferecerconselho?A ironiade todo diadiante do espelho.Alguémque já viveu alémdo esperado?O sarcasmoem pleonasmodisfarçado.Ninguém lhe disseser toliceo que pensa?O desafioem feitiode ofensa.Decerto que não- respondi secamente -que não sou de sermão,mas de ser confidente.De uma amiga confidente para uma amiga de Conselheiro.
Eu tambémnão amomelhornem piordo que ninguém.Amo como sei.Nem do jeitoque aprendi,mas simde como inventei.Um amorcujo fimseja sempre possível,queira Deusimprovável.Um amorque a mimpareça infalívele à poesia,quase inefável.É assimque eu amo:com lábios e língua,hálito, salivae todos os dentes.Desde que o outronão me deixeà míngua,que só há amoresse equivalentes.Escrito a partir de O amor e o outro, de Affonso Romano de Sant'Anna.
sempre saioa caminho das letrase me percoentre sílabasas palavrasnão têm lugar