segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Relíquia


intocado
imponente
vazio
eu: teu
sarcófago

do que busco me esquecer,
ao escolher te lembrar?


5 comentários:

Fabrício César Franco disse...

Poetisa,

Gosto deveras de poemas assim, curtos, incisivos. O pouco no muito. E esse é tão muito que, mesmo findada a leitura, deixa a gente com aquela vontade de réplica, tanto para a pergunta como para a poetisa. Poemas assim são o melhor que há. Levamos conosco.

Um beijo!

DANIEL MORAES disse...

Ando querendo me esquecer de alguém cujo a lembrança persiste em ficar me minha cabeça. São certas múmias das quais temos que lidar... Nossos sentimentos que sempre nos traem. Não sei se ainda lembra de mim, sou Daniel do Blog Sub Mundos em Mim. Após 4 anos voltei novamente a escrever. Se puder e quiser da uma passada lá no meu novo blog:

http://pequenasquiquilhariasdeilusoes.blogspot.com.br.

Um abraço.

Renata de Aragão Lopes disse...

Fabrício, obrigada por suas palavras sempre tão generosas.
São um grande estímulo à minha escrita! =)

Daniel, eu me lembro de você, sim.
Que bom ter retomado o blog!
Quanto à sua confissão, procure investigar-se.
Querer esquecer alguém, no mais das vezes, reforça a lembrança.
Felicidades!


Luiza Maciel Nogueira disse...

Um espelho que reflete quem somos, são as perguntas que vem da alma!

Um beijo

Dalva M. Ferreira disse...

Eu também estou sempre por aqui, Renata. Gosto demais do que você produz. Muito!