quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Meninice



era tempo de criança
de cantiga e roda dança
de canjica e mariola
de bola no pé de moleque

beijinho de salada mista
no chão pista de gude
pião e banho de açude
passeio de trem aos domingos

boneca de pano e casinha
o jogo de amarelinha
o vento a subir a pipa
o sopro a girar cata-vento

tantos anos se passaram
e passado nem parece
meninice é travessura
de quem se desobedece


Para Fê Oliveira.
Escrito a partir de roteiro.

22 comentários:

Renata de Aragão Lopes disse...

Um lindo dia à criança
que existe em todos nós!

Maíra K. disse...

Que consigas sempre preservar a criança que existe dentro de ti! ;D

Feliz dia das crianças!

Tania regina Contreiras disse...

Viva a ela ( a nossa criança interna!)...

Beijos,

Luiza Maciel Nogueira disse...

lindo poema Renata e adorei o novo estilo do blog

beijo

Unknown disse...

Tão lindo, Renata!

Essa criança que vive em nós, é eterne. Como eterna é sua poesia.

Beijos, RÊ!

Mirze

Fabrício César Franco disse...

"meninice é travessura
de quem se desobedece"

Só por isso, já valia a leitura!

Beijos e feliz dia das crianças!

Mero Esmero disse...

Ainda bem que vive nos recantos da alma uma sensibilidade linda, capaz de nos proporcionar a manutenção de nossa criança interna a fazer traquinagens e travessuras pelo espírito pueril vez em quando a se manifestar.

Grato por tão lindo poema!

Fraterno Abraço!
Beijo Terno!

Lai Paiva disse...

Que gracinha Rê. Beijão!

Juliana Kalid disse...

quanta doçura...
:)

Adriana Riess Karnal disse...

Renata,
fofura, é bem isso que achei,algodão doce mais do que pé de moleque.

Mauro Lúcio de Paula disse...

Que viagem! boneca de pano, jogo de amarelinha, a pipa ao vento, que viagem! quantas lembranças da minha infância, quantas lembranças! Parabéns pelo novo estilo do blogue!

Moni Saraiva disse...

Desenhaste uma infância linda e saudosa, Rê!

Que bom que a vivemos, que bom que podemos deixá-la registrada.

Há coisas - sobretudo essas doces - que não se pode perder...

Beijo, linda!

Moni

Dilmar Gomes disse...

Querida Renata, quase chorei lendo esta doçura de poema. A infância da gente é algo que fica marcado para sempre em nossa memória. Vivi esses tempos gloriosos em pequena cidade do interior gaúcho, lá década de 50/60. Como diz Roberto Carlos: Velhos tempos, velhos dias.
Ainda, Roberto Carlos;

Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Por isso eu venho aqui.

Um abração. Tenhas uma linda semana.
Obrigado por me seguires. Também, te sigo.

Anônimo disse...

muito bonito! :)

Lua Nova disse...

Essa que vc descreveu é a infância que falta pras crianças hoje em dia... que bom que vivi isso tudo.
Linda... um momento de alegria lê-la.
Beijokas e uma linda semana.

Luna Sanchez disse...

É ainda mais gostoso fazer meninice quando estamos crescidos, porque então ela tem gosto de coisa proibida.

:p

Um beijo, Renata.

Anônimo disse...

Salve, salve a todas as crianças (o que nunca deveríamos deixar de ser).

Abraços imundos...

Anônimo disse...

Renata, fiquei muito feliz por sua visita lá no Óbvio. Achei uma graça o seu blog. Tudo bastante arrumado e com um capricho invejável.
Também gostei porque você é "carioca do brejo" (Juiz de Fora). Trabalhei na Becton Dickinson algum tempo e até conhecí o prédio de Direito da Universidade. Adoro Juiz de Fora!
Bem, Renata, aquí não é lugar para escrever uma "carta", portanto fico por aquí. Vou seguir e perseguir o seu blog.
Beijoka no seu coração.
Manoel.

Renata de Aragão Lopes disse...

Muito obrigada
a todos os leitores
pela leitura, comentário e carinho!

Elisa T. Campos disse...

Renata

Que lindo poema para o dia da criança.

bj

Renata de Aragão Lopes disse...

Publicado em Badulaque +
no dia das crianças:

http://badulaquemais.wordpress.com/2011/10/12/o-dia-e-delas-2/

Felicidade Clandestina disse...

sempre bom te ler.
um abraço!