há um não dito naquilo que me diz
o segredo é grito detido à garganta
enquanto não puser os pingos nos is
eu farei a leitura que hoje me espanta
coração é solo de um campo minado
um passo em falso e o amor se despedaça
seu silêncio mantém o mapa guardado
meus pés titubeiam temendo a desgraça
a verdade é bem-vinda ainda que doa
o que a boca confessa a alma perdoa
pra que entre nós estratégias de guerra?
a verdade que é dita a si mesmo enterra
3 comentários:
Poetisa,
Fiquei sem saber, ao fim: há perdão, ou fica ainda uma réstia de rancor no que (não)foi dito?
De todo modo, um poema de várias (intensas)leituras.
Beijo!
thank you
سعودي اوتو
É só musicar e sair cantando...
Postar um comentário