é que
a brisa vem de fora
e o sopro sai de dentro
a brisa se demora
e o sopro é um momento
ela tão despretensiosa
e ele com tanto intento
ela toda misteriosa
e ele parte do centro
brisa frescor da alma
sopro calor do corpo
o sopro a conter a brisa
e a brisa feita de sopro
Escrito após a peça teatral Estranho farol dos cacos,
de Felipe Moratori.
6 comentários:
Esse sopro de poesia é inspirador!
Beijo.
Gostei do poema, muito bem construído.
abç
...e termina-se este cantico com um sorriso! Tao belo! Bjis
...e termina-se este cantico com um sorriso! Tao belo! Bjis
Poetisa,
Acredito que este não esteja no livro que me deu... Se não está presente, é uma pena, porque é um daqueles achados seus que valem leitura e releitura.
Beijo!
Nossa! Descobri esta noite uma poeta e tanto. Que sensibilidade e trato com as palavras! Obrigado por ter me indicado este blog tão cheio de vida!
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