sábado, 30 de abril de 2011

Contra-ataque





escrevo-lhe
uma poesia
a grafite

0.3

pra que o tempo
um dia
a apague de vez

100%

o papel livre
de todo esse cuspe
e pensamento

A4

folha em branco
ainda sob
meu tamanco

35


O silêncio é uma arma inofensiva. (Twitter)


20 comentários:

Unknown disse...

mais criativo não há!

Fabrício César Franco disse...

Uma surpresa a cada nova linha lida.
Parabéns!

Dalva M. Ferreira disse...

O mínimo sendo o máximo. Bem você. Econômico e total: parabéns!

Mell Renault disse...

Menina, saudade de me deliciar com tuas palavra multifacetadas...

aqui uma saudade imensa!!

uma vontade de lambuzar.

um carinho,
mell

Ivan disse...

Oi Doce de Lira! :)

Obrigado por sua visita e comentário no amordepapelão!

Parabéns pelo seu blog!

Beijinhos.

Ivan.

Andarilho disse...

Sempre uma poesia contemporânea a qual parece pulsar também nas veias dos leitores.
Esta é incontestável prova de que há versos paradoxais os quais, em sua essência trazem características levemente ásperas.

Fraterno Abraço.

PS: você ganhou um selo-link lá no Mero Esmero. Quando puder, vá conhecer.

Anônimo disse...

As medidas que envolvem as incertezas.
Muito criativo, Rê!

Beijinho.

Maíra K. disse...

Depende de onde vem o silêncio, rs.

Beijos,
boa semana!

Wilden Barreiro disse...

ficarão decerto as impressões tamancais, talvez muito ainda para o alvo vil do papel em questão.

Talita Prates disse...

Genial, minha querida amiga.

Sou sua fã, sempre e sempre.

Bjo enorme e doce,

Tatá
História da minha alma

Alvarêz Dewïzqe disse...

belo poema, nota

10!

Adriana Godoy disse...

100% com grafite ou sem! beijo

Úrsula Avner disse...

Oi Renata,

criatividade em dose cavalar... Bj.

Luiza Maciel Nogueira disse...

reflexões regadas à nostalgias e poemas de ausências e silêncio. Adoro esses poeminhas mínimos que mostram todo um universo :)

bjs

Fräulein Mii disse...

Genial!
Passeando pela net encontrei seu blog e já virei fã.
Abraços!

JasonJr. disse...

Gostei do seu cantinho minha querida, ta na fachadinha do meu céu! :D :D :D

Unknown disse...

Muito lindo, Renata!

Há pensamentos cuspidos e o silêncio às vezes desarma por ser inofensivo.

Grande, poetisa!

Aplausos!

Beijos

Mirze

Daniela Delias disse...

Genial, Rê!!! Adorei...

Mário Liz disse...

vejam só .... um doce de lira com um travo ácido na língua ... viva o acético! Viva o vinagre ... ele é azedo mas desinfeta as feridas. versos intensos ... amei demais esse poema. gostoso conhecer essas outras nuances da tua poesia. bju do poeta ... teu fã-eta ....rs

Cris de Souza disse...

uau, que mira!