eu sempre espero
e porque sempre espero
já esqueci o porquê da espera
as coisas são assim: perdem-se
quando não encontradas
entre o sonho e a quimera
há só duas polegadas
se o que espero vier um dia
será tarde muito tarde
onde pus a lamparina
que tanto ardia e não mais arde?
3 comentários:
Olá Renata! Passando para te cumprimentar e apreciar mais uma das tuas belas criações.
beijos e muita paz para ti e para os teus.
Furtado.
Poetisa,
Por vezes, frases lapidares são encontradas, tais como gemas raras, em meio aos seus poemas. Dessa vez: "as coisas são assim: perdem-se quando não encontradas". Cabe tanta interpretação aqui, tanta coisa vivenciada (ou apenas, imaginada). Daqueles poemas para a gente meditar no que lê...
Beijo!
Típico! Um daqueles...
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