Meu filho nasceu no meu dia:
o mesmo tom nos cabelos,
idêntico franzir de testa.
Veio, ainda, com a minha mania:
falar pelos cotovelos,
querer da noite uma festa.
Herdou-me a rebeldia:
a tudo encara, tão cedo,
com olhar audaz e valente.
E vejo que até me copia,
ao temer o que tive mais medo:
a simples troca de um dente.
Escrito, de brincadeira, para o Polian em 12 de março de 2008.
Homenagem pelo 1º lugar no primeiro concurso literário de sua vida!
Concurso Literário “A Turma do Barulho” – categoria B (8-9 anos)
http://cantinhodascriancas.blogspot.com/
32 comentários:
Mãe coruja e orgulhosa!
Excelente ... Gosto do poema!
Prêmio nós entregas com este post!
e fraterna saudação
Un abrazo
FdeH
PS: Até breve ...
Ainda não sou pai, nem sei se serei, nem tenho por hora a vontade de sê-lo. Sobre o poema em si. Gosto da criatividade, leveza.
Abraço,
R.Vinicius
mãe coruja aqui (e aqui-mim) é praticamente um pleonasmo. mas os filhos, aos filhos, isso sim
: arte que faz bem aos sen-tidos tudos :)
beijo.
Que graça!
Quero ter um um dia, deusqueira!
Bjooo, querida!
Tem selinho pra vc no meu blog...
Espero q goste
Beijos
;D
ótimo ser criança , viajei no tempo agora
corujice faz parte do pacote... rsrsrs...
lindinha declaração de amor!
amei o poema.
Tão puro e maternal. Realmente amei!
Beijos
Obrigada pelos comentários!
Não sei se repararam, mas eu postei esse poema em homenagem ao Polian, premiado no primeiro concurso literário de que participou! Eu e ele ficamos imensamente felizes...
Mães são todas corujas.
Sem esse olhar nossos filhos minguam,não crescem bem.
é preciso perceber depois, qdo eles já são adultos que nosso olhar deve ir pra outro lugar;))
excelente poema, adorei :)
Uma brincadeira muito fresca
Adorei esse poema "escrito de brincadeira"...
Lindinho!
Filhotes são tudo de bom.
bjs
Rossana
Os filhos são o melhor da vida. Um amor sem limites. Adorei.
Beijos
Que seja de brincadeira, não é demérito algum, certo?
Ficou muito bom! E o que mais se poderia esperar de uma mãe falando do filho?
Abraços!
Que bom que gostaram!
Quando disse, Eduardo, que o poema foi escrito de brincadeira é porque jamais pensei em divulgá-lo. Toda família tem seus segredos... A minha, segredos escritos! Este veio à tona apenas para homenagear o meu pequeno escritor! : )
Um beijo a todos e obrigada, Bea, pela dica que me será extremamente útil logo, logo.
Uma brincadeira linda de uma mãe "babada". Quem sai aos seus...
Beijos.
blogues têm boas surpresas. vim aqui e digo oiés. parei no lance do dia 23 e repeti oiés. pra ser claro, explico: Que a fumaça de cigarro/suba diretamente/ao nariz do fumante!
e mais não digo.
f.
Que delícia, Renata...doce e terno, filhos, filhos...Gostei muito. Beijo.
As semelhanças só fazem conferir nossas identidades.
Cadinho RoCo
ai adorei. simples, leve e puro.
Filhos são como nossos espelhos.
=)
Uma graça a poesia!
Renata,
Esse é um menino legal, com certeza.
:)
Beijos,
Marcelo.
Ow segredo bom esse seu. =D
Adoreii o poeminha..
Ahh, eu tbm toh ansiosa pra ver O enigma do principe.
Realmente ninguem substitui o Harry. =D
Beijoo
re, mãe coruja hem?
mas, você tem razão, seu filho é um genio.
filho de peixe peixinho é.
bjs malvina.
Graça, Adriana, Cadinho e Dica, os filhos são nossos maiores presentes...
Jéssica e Flavih, bem-vindas ao doce de lira! Voltem sempre!
Marcelo e Malvina, sou suspeita... : )
F., obrigada pelo "oiés". Que bom que leu "A genialidade do óbvio".
Beijo a todos!
(risos)singelo
Lindo este post incluindo a imagem :) uma fofura mesmo!!!
Beijinho
Deleite do leite.
Boa época.
Olá Renata como costumo dar meus comentários no blog do Tiago Moralles, não pude deixar de vir aqui ver essa graça de poesia. E me identifiquei muito. Tenho um filhote também.
Já tem um tempo que venho lendo o que você escreve, me fascina seu talento para descrever fatos com palavras tão doces de sutis.
Hoje então resolvi dar uma palavrinha.
Parabéns pelo seu trabalho.
Beijo
Estefani
A. Sorrentino e Ellen, que bom que gostaram de "DNA"!
Tiago Moralles, muito obrigada por me prestigiar com sua leitura! Amei a expressão "deleite do leite"!
Estefani, imagino que, como mãe, você deve, realmente, ter se identificado muito com este poema! Espero que mantenha as visitas ao doce de lira, deixando-me, sempre que possível, "uma palavrinha"! : )
Um abraço a todos vocês!
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