março se foie não o vi.seriao tempoirracionalcomo o piou eualheiaà geometriadas órbitas?a areiacaíatão escassana ampulhetaa horadigitalultrapassaa do planetaque houveao diae à noitede antes?num celesteardilfizeram-seamantesmarço se foie não me viu.
O homem haverá de perceber,ainda que em um remoto dia,que não há adversários,se não aquelesque ele própriocria.Poemeto inserido na monografiade minha Pós-Graduação em Direito Públicocujo tema foi o conflitoentre homossexualidade e liberdade de crença.
e quanto mais se investiga,maior a intriga:o que quera mulherafinal?ser vírgula(parêntese)e ponto finalter pílula(êxtase)e gozo realser península(ilha)e terra continentalPoema publicado no Maria Clara em 13 de março.
Desci ao porãopra revermonstros antigos- mas fui em vão.Descobrique se tornarammeus amigos- logo, somem na escuridão.De companhia,restaram-mevinhos- a uns poucos degraus do chão.Embriaguei-mede apatiaaos golinhos- subsolo da solidão.
Não,sua fotografiajamais caberiaem um porta-retrato!Que covardiaaguçar-me a visãoe privar-me do tato.