Talvez a expectativa
seja o erro.
Vive-se à deriva,
na ânsia
de um ineditismo ilusório.
Sabe-se tão só
que ao enterro
antecede o velório.
Daí a irrelevância
e o cinismo
de todo o resto.
Há algo, enfim, mais funesto
que o aguardo
do amor verdadeiro?
Crê-se que tem sabor de primeiro.
Pra mim, terá gosto de último.
44 comentários:
Todo amor verdadeira será o primeiro e último...A expectativa o erro, o ineditimos a repetição das coisas boas com outra roupa...beijos
"Há algo, enfim, mais funesto
que o aguardo
do amor verdadeiro?"
PRECISO concordar contigo! haha
Você sempre escreve muito bem,
incrivel! Beijos
Sempre achei o mesmo de expectativas...
Ainda bem que seu poema já vem arrebatando para quebrar todas elas! =)
Beijo.
Sabor de único... esse é o que se espera, de fato. Porém um esperar sem ansiar, que é pra fugir da vulnerabilidade.
Lindo, lindo!
A vida é mesmo pra ser vivida a dentadas, sentindo o sabor no momento em que ele se faz tocar pela língua. A expectativa, na maioria das vezes, torna o evento frustrante, né? Que o amor sempre tenha gosto de último, de presente, de agora. O amanhã a gente deixa pra depois...
Beijoca, Renata!
Fantástico, Renata!
Bingo! Penso igual a você. E ainda vou além.... Será que existe mesmo esse amor único e verdadeiro?
Reflexivo e lindo poema!
Beijos amiga querida.
Mirse
Ineditismo é uma palavra édita.
Olá Renata! Hoje é quarta-feira, uma correria. Não repare em minha visita relâmpago, mas venho lhe convidar para ler o novo capítulo de “O Diário de Bronson (O Chamado)” e deixar o seu comentário.
Retornarei com melhores modos e mais tempo. Tenha uma ótima semana. Abraço do Jefhcardoso!
Lindo... criar expectativas nunca é bom...especialmente quando o assunto é amor...mas...é tão difícil não criá-las...para mim sempre terá o gosto de último e maior...
Beijos...
Nada mais angustiante que a esperança...
Lindo.
bjs
Rossana
Esperar é um sintoma da doença imediatista da sociedade moderna.
Não será último, mas único! =)
Melhor a vida que a espera... remorso [por haver feito] é melhor que arrependimento [pelo não-feito]... ;)
Acredito que exista apenas um grande amor, o resto são sentimentos paralelos que nos moldam e preparam para o verdadeiro amor. Bjus.
http://submundosemmim.blogspot.com
Renata,
O repertório humano costuma ser restrito e, na média, costumamos ser muito repetitivos.
Entonces...
;)
Gostei do texto.
Beijo.
Olá minha querida Renata de Aragão, belo e reflexivo, talvez a expectativa seja o acerto, que vem depois do erro, resultado do aprendizado. O perdão, também alivia a alma, do erros cometidos.
Paz e harmonia,
forte abraço
C@urosa
Concordo plenamente com o Daniel. O verdadeiro amor será o primeiro e último, tem que ser único, pois, se houver o segundo, o primeiro não era verdadeiro.
Beijos e obrigado pela visita e o comentário.
Furtado.
Renata,
Belo poema!
O último sabor, tem sempre mais requinte!
BeijOOO
AL
Magnífico.
Beijo.
Todos já falaram tudo. Eu carimbo e assino.
O sabor a gente acaba dando... mas é importante o gosto de ser último. A expectativa deve ser o tal erro chamado "mal necessário"... Adoro relaxar nesse canto maravilhoso
Também acho que a expectativa é o erro (ando meio pessimista...).
Beijos.
Ah, o amor... Quão bom vivê-lo, escrevê-lo, descrevê-lo... Lindo Rê. Bjs
Um amor verdadeiro tem gosto de último. Perfeito!
Renata, tem uma coisinha pra você
no final do post "Thanks God for all!". Dá uma passadinha lá pra conferir! Um beijo
expectativa
é sempre um erro
pra coisa tão subjetiva
Renata de Aragão Lopes, nome de princesa da corte espanhola,não??
O que nos fere é a espera...
Beijos
Excelente...gostei!
Acho que expectativa é um veneno que estraga tudo que chega perto...mas é complicado viver sem tê-las plenamente, mas é uma luta válida, pq expectativa é crueldade para quem é esperado...
Beijo...e parabéns ao blog!!! Tem mesmo que comemorar!
"A vida e que nos tem: nada mais
temos."
Orides Fontela.
O último com sabor de primeiro, ou vice-versa. Lindo. Beijos.
Essa sua fórmula faz com que suas palavras fiquem mais gostosas que doce de lira! hahaha! :)
ah, l'amour. inspirada como sempre, renata.
beijos.
até os maiores doces de lira têm um Quê de ácido e amargo. Essa mistura é linda e complementa as suas nuvens literárias ...
é instigante e apaixonante. ah ... que saudade que eu "tava" daqui ...
Opa! Você é de JF... Pertim daqui (Muriaé). Prazer!
Bem, me indentifiquei com seu poema sobre as expectativas. É engraçado como inventamos expectativas, mesmo sabendo que são perigosas. Não digo por mim no aspecto amoroso, mas a vida mesmo às vezes me dá umas rasteiras dolorosas...
^^
Talvez? Não! Certeza!
Pensei nisso ainda hoje, amiga!
Um bjo, querida,
e ótimo fim de semana.
Tatá.
A expectativa dá sabor ao que se faz.
e essa contradição é o que nos impele a não deixar de procurá-lo.
bom domingo!
Boa tarde Renata!
Quantas vezes morri com a tal da expectativa... Sociedade... Preciso do todo para viver.
Amor... Ainda o sinto nesta tentativa.
Bjuxxx e xerooo
Realmente, não se deve por espelho na penumbra.
Abraços!
Que interessante este post! eu acho que este aguardo pode tirar o encanto da vida de alguns, assim a expectativa deixa de ser algo suficientemente bom.
Abraços
...claro,
pode ser...
bj
Brilhante, Renata. Pior que seguimos errando... ou não. beijo, querida.
é isso mesmo!
bjbjbj
Hm... é mais a boca do que o sabor que virá.
Uma delícia de poema! Uma delícia de blog :D amei
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