Aos mascarados
Há tantosbons modosde alienar-se.Pra queo disfarce?É incapazde saciar-secom prazeresinofensivos?Precisa exibir-sevoraz,autopredadorentre seres vivos?Diante do espelho,empenhe-se ao pavorde descobrir-sea própria presa.Até lá,conselho algumlhe farádefesa.Após Pulp Fiction,de Quentin Tarantino.Imagem: Remorso,de Salvador Dalí, 1931.
46 comentários:
A-DO-RE-I!!!!! Perfeito pra uma situação que estou vivendo... Bjs! =)
Renata, grato pela visita. volte sempre. estivemos juntos no Asabeça 2005: você com Fim de Festa. Abraços, Pedro.
Gostei muito do Doce de Lira: voltarei mais vezes.
Acredito não haver desilução maior do que quando descobrimos nossos defeitos. E provavelmente é a pior coisa a se desejar a álguem.
Lindo poema ;]
Lindo - Muito Bom Mesmo.
Talento de sobra e lira que esbanja sons.
Precisão e calor que nos rouba os ventos.
Arte e contentamento no teu dizer voraz.
Sem mais...
Versos dignos de Dalí. Bela construção, querida.
Beijo estalado.
máscaras? quem as não tem? mesmo que simule que as tem para parecer que não...
um abraço!
Obrigada pela visita! ^^ Amei seus textos. E esse também, no fundo, fala um pouco das mentiras que contamos para nós mesmos...
Tiro a máscara para mim, para fazer uso dos meus próprios conselhos.
Abraços! *=]
Querida Maria Tereza, que seja tão apenas uma fase! E de aprendizado. A você e àqueles que a cercam.
Pedro Du Bois, que felicidade nos reencontrarmos assim ao acaso. Desta vez, em letras virtuais!
Cristiano Guerra, o mais difícil é alguém admitir-se a fuga...
Fernando Costa, muito obrigada pela sucessão de elogios!
Larinha Amaral, Dalí veio perfeito a esses versos: o Salvador aos mascarados! : )
Jorge Pimenta, eu falo daqueles que não se contentam com prazeres inofensivos e recorrem a meios destrutivos de se alienarem. Como se, para isso, não houvesse, por exemplo, as artes.
Freak, como disse imediatamente acima, há mentiras e casos bem mais graves...
Para que a leitura do texto seja, enfim, mais direcionada, incluirei abaixo dele a seguinte citação: após Pulp Fiction, de Quentin Tarantino.
Beijos a todos vocês!
Nunca é tarde pra entrar aqui e ver a aquarela que você pinta com as suas letras.
os mascarados q se cuidem!
bjs!
Brunno Lopes, uma aquarela monocromática hoje.
Luiza Nogueira, recado dado!
Obrigada a ambos pela visita! Um beijo!
Olá, gosto muito de poemas, escrevi durante um tempo, mas hoje já não consigo mais. É muito espontâneo né? não sai forçado. Gostei desse, ainda não li os outros, mas achei legal você colocar tb da onde surgiu a inspiração, como fez ali no final, pois fica também a vontade de, nesse caso, ver o filme!
Beijos
Sabe, contundente
com doçura vejo
até aquele riso
em cada verso...
Reler.
Reler.
Olá Renata, venho agradecer tua visita no As cores que Sou, e encontro por aqui uma essencia muito boa, vou seguir-te a partir de agora.
"Diante do espelho,
empenhe-se ao pavor
de descobrir-se
a própria presa".
é intenso demais ... chega a trpidar na pele estes versos. Lembrei-me de "Eu caçador de mim" e do bituca dando vida à poesia da música; assim que a sua música dá vida à poesia que você escreve. Amo sua musicalidade, porque os recursos fonéticos não calam a profundidade da tua letra.
seu fã incondicional ...
bela imagem da dalí.
"...descobrir-se a própria presa" é possibilidade de liberdade.
um abraço!
Versos dignos de Dalí[2]
obrigada pela visita!
bjos
Seguindo!
Após Tarantino,
deus também criou o mundo.
A natureza humana tem mesmo perfis sombrios, que nenhuma máscara disfarçará.
Belo poema, Renata.
bj
Renata, versos verdadeiros, se ver, se perceber... reconhecer as falhas e os defeitos em si é um desafio muito difícil.
lindo, verdadeiro. bjs
Olá! Mas que belo prazer te-la em meus quadro de comentários, fico feliz por cada sorriso, ainda mais de uma poetisa como vc, seja bem vinda e saiba que já te sigo! abraços
Oi! Abraços
Oi Renata,
muito obrigada pela visita em meu blog!
E oh, o nome "A falta que a falta faz" é uma música do Jay Vaguer. Tirei de lá. Direito dele XD
Seu blog é uma doçura!
Beijo,
Nara
o problema das máscaras é quando elas se tornam a face
muito boas tuas palavras, Renata!
tu conheces um texto de Gibran que fala sobre as máscaras? eu gosto muito. Começa dizendo: "pergutaste-me como me tornei louco..."
(caso não tenhas e o quiser, posso enviar-te).
beijos
mas, viver é tão simples.
é tão simples.
Maurizio
Me lembrou um certo jogador de futebol muito rico porém triste, porque pobre de espírito. Parábolas que não param de acontecer nesse nosso pobre mundo cão. Abraço grande!
máscaras que se vão quando a chuva molha a pele...
linda reflexão.
"Mascarar-se
é dar fôlego à alienação
é desviar-se dos caminhos
trilhados no coração".
Belíssimo Renata!
Desmascarado e arrebatado(uma vez mais)pelo seu talento.
Ricardo
É uma honra receber seu delicado comentário em meu Vórtice. Teus versos são intensos e teu blog muito agradável de ler e de sentir a tua alma.
Beijos perfumados de flor-angelica.
AMEI esse texto,muito forte,falou comigo beijos
muitoo bom queriada, desculpa retribuir seus comentários só agora é que por um tempo eu não conseguia responder ninguém, quanto ao seu blog já estou seguindo, gostei muito daki.
Lembrou-me seus versos a musica do Gil: Pessoa Nefasta.
O foco, e a levada são os mesmos.
Um a pesada declaração, feita com graça e verdade.
Uma pegada forte...
Benéfica pois coloca as coisas, e pessoas, em seus devidos lugares.
Parabéns: poesia afiada.
Abrçs.
Muito BOM!
Renata....fantástico!
Aplaudo porque odeio máscaras para esconder a realidade.
Beijos
Mirze
Perfeito. Quem se esconde sob máscaras vira escravo de si mesmo.
Beijos
Gostei disso,Renata:
"
Há tantos
bons modos
de alienar-se.
Pra que
o disfarce?"
Chapéu que serve pra muita gente, arrasou,Renata!
Beijos
Neusa
Laís Bastos da Silva, a poesia é, de fato, muito espontânea. Por isso, é tão interessante citar a fonte de inspiração!
Domingos Barroso, muito grata por cada releitura!
Mariane, seja bem-vinda ao doce de lira! Espero reencontrá-la por aqui!
Mário Liz, só posso agradecer-lhe por tamanha admiração! : )
Luciana Marinho, "descobrir-se a própria presa é possibilidade de" recomeço.
Lia Araújo, siga-me à vontade! (risos)
Tiago Moralles, seu comentário é um microconto! : )
Rossana, muito bom o que você disse: "a natureza humana tem mesmo perfis sombrios".
Albuq, admitir-se frágil é um desafio e tanto!
Ives, que alegria há em suas palavras! Volte sempre!
Nara, aguardarei, assim, a sua próxima visita! : )
Andrea de Godoy Neto, você falou, com propriedade, de algo já irreversível: "o problema das máscaras é quando elas se tornam a face". Excelente! E aceitarei, sim, a sugestão de leitura!
Maurizio, "viver é tão simples"... Por que o complicamos tanto?
Dalva Maria Ferreira, há exemplos por toda parte!
Laís Bratfisch, "máscaras que se vão quando" pendem as lágrimas...
Ricardo, concordo com você: mascarar-se "é desviar-se dos caminhos trilhados no coração". Muito obrigada pelo elogio!
Angélica Lins, igualmente uma honra receber a sua visita!
Dri Andrade, indício de que o poema lhe tocou a alma!
Nini C, aqui não se fala em atraso. Chegou a tempo! É o que importa! : )
Sylvio de Alencar, "uma pesada declaração", para que a poesia, além de deleite, sirva de alerta! Muito grata por seu comentário!
Querida Mirze Souza, seu aplauso me envaidece!
Erica Vittorazzi, que escravidão mais perigosa...
Neusa Doretto, amei o seu "arrasou"! : )
Abraços a todos vocês!
muito bom!!!
guardei algumas palavras para mim..
bjs.Sol
Após Pulp Fiction eu me permito muitas coisas.
"...Empenhe-se ao pavor
de descobrir-se
a própria presa."
A imagem disso é linda. A caça, altamente necessária.
Beijo querida!
benditos sejam os que vivem de forma franca, de peito aberto.
ainda que possam ser feridos de morte - e quase certamente hão de sê-lo - serão agraciados com a certeza de que viveram de fato.
Muito bom, como sempre! Coisa de gente grande! rs
beijos!
Muito bom!
Acho que todos um dia passamos por algo assim, mas poucos transformam em versos tão bonitos.
gostei
flor
quero rimar com voce
falar de Amor
beijo e poesia!!!!
Solange, fique à vontade!
Herculano Neto, vá devagar! : )
Kenia Cris, sua visita ao doce de lira já me é tão querida!
J.F. de Souza, comentário certeiro!
Pablo Rocha, que elogio imenso! Obrigada!
Karol, que bom que gostou do poema!
Anna Flávia, é que cada um sublima os sentimentos e percepções à sua maneira.
Bráulio Pereira, arrancou-me um sorriso!
Beijos a todos vocês!
Mas que interessante inspiração!
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