sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ampulheta



sou duna
que te enche os olhos
de segredos

areia
que te escorre fina
pelos dedos


26 comentários:

nydia bonetti disse...

Renata, também estava com saudades da tua poesia. Tenho tentado "tirar o atraso das leituras".:) Teu Milagre me comoveu... beijo grande.

Emilene Lopes disse...

Linda poesia...
Encantada Renata, tua poesia é tão simples e tão profunda, adorei!

Bjs

Mila

Carol Mioni disse...

Tão sutil, tão leve, e com uma imagem tão perfeita!

Mário Liz disse...

areia nos olhos também desencadeia lágrimas ... é assim quando um segredo amargo é desvendado. Mas a areia do tempo não é só dor. Quando a distância se converte em saudade e o tempo nos permite uma reaproximação, a imagem torna-se doce, quase atemporal, perdemos o lapso da razão e de tudo mais que nos norteia.

eu realmente amo a tua poesia.

Pedro disse...

Só não pode ser movediça...

Adriana Godoy disse...

Belo jogo de palavras, imagens, um poema de encher a alma! beijo

Sândrio cândido. disse...

Toda mulher quando é amada é como areia que escorre pelos dedos.
versos belos renata.

MariaIvone disse...

Excelente imagem poética. Quantas promessas, quantos mistérios poderão ficar por desvendar: se acautelem!!! :-)

Beijos, Renata

Sidnei Olivio disse...

Bom ler vc também, Renata. Beijo.

Ricardo Mainieri disse...

Mesmo a imensidão das dunas vai escorrer no tempo inexorável.
O permanente, muitas vezes, pode ter a eternidade do momento.
Lindo poema!

Ricardo Mainieri

obrigado pela visita.
se quiser conheça minha poesia visual aqui: http://www.facebook.com/album.php?id=1385634942&aid=2096100

Desengavetados disse...

Meu tempo é ampuleta...a areia dos dias me escorrem pelos dedos...rs.
Saudades de me escrever, de te ler e sentir a poesia firme em minhas mãos, não permitirei que ela se vá com tempo...
Até a nossa correspondência, gera poesia.
Grata, pela presença...

Andréa de Azevedo.

Domingos Barroso disse...

ah, maravilhoso
...

enquanto se descobre o dia
a noite pousa, suavemente

...

Unknown disse...

Renata!

Sua fotografia em poesia. Plácida duna e fina areia.

Saudades dos teus belos poemas!

Beijos


Mirze

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Tão simples e tão verdadeira, adorei! bjs

Anônimo disse...

Delicioso, Rê!

Beijo.

Solange Maia disse...

mágica !
você é mágica !

lindooooooo

beijo Renata...
beijo...

Dalva M. Ferreira disse...

Leve como um grão de areia, e igualmente penetrante. Abraço e obrigada por tudo, Renata.

ítalo puccini disse...

excelente poema imagético.

bjs!

Talita Prates disse...

um encanto, querida amiga!

MUITA SAUDADE daqui, de vc...
desculpe-me a ausência.

um bjo grande e saudoso,

Tatá.

Moni Saraiva disse...

A imponência da duna,
A delicadeza da areia que escapole...

Sem falar do vento, a levar:
hoje aqui, amanhã acolá.

Lindo, Rê, só pra variar!

Beijo enorme!

Moni

Zélia Guardiano disse...

Lindíssimos versos, Renata!
Poucas palavras para um poema imenso...
Abraço, querida!

Fabrício César Franco disse...

Renata,

Seguindo suas pegadas, cheguei por aqui. E que poética se descortinou para mim. Obrigado por me desvendar mais esse pedaço de boas leituras.

UM TOQUE SUAVE... disse...

Gostaria de saber, se permite,com
os devidos créditos, que insira
no meu blogue http://sinfoniaesol.
wordpress.com algum dos seus poemas.Basta deixar um comentário.
Bj.
Irene

Aline disse...

uauu.. sensacional!

Carina Destempero disse...

Que lindo, Renata!
Vim retribuir a visita e encantei-me com teu blog!

E vou esperar teu próximo post que fala do outro como destino das palavras! ;)

Um beijo.

Sandra Subtil disse...

Breve, mas intenso como só o é um grande amor