quarta-feira, 22 de julho de 2009

Ponto de vista



Bastou-me sentar à toa
no banco da praça
das sete às nove,

para ver que o tempo não voa,
que a hora não passa,
a manhã não se move.



Escrito há mais de 15 anos.

31 comentários:

Ariane Rodrigues disse...

lindo querida! simples e sonoro.

BAR DO BARDO disse...

15 anos atrás...

é, o tempo não...

gostei do texto.

felicidades, renata!

Julio César Carvalho disse...

Lindo!!!
Ha 15 anos atrás a realidade era essa mesma!! Agora hj...
Enfim, eu era feliz e não sabia!!

Bom demais!! Expressa o sentido do tempo relativo da infância... que saudade!!!

Bjão!!

Talita Prates disse...

Tão sábia há mais de 15 anos! :)
Tão poetisa há mais de 15 anos!
Bom, sou sua fã, né... Melhorar parar... rs
Bjão, Re!

entremares disse...

E agora... 15 anos depois ( ou mais ) se voltasse a escrever isto... como ficaria ?

Iria a manhã se mover?
Passariam as horas?
Voaria o tempo ?

Ou só se transformaria a autora do poema?

Fica bem...

nina rizzi disse...

no entanto, o tempo é implacável, hm...

leia/assista "quando nietzsche chorou" ;)

beijo.

Liza Santana disse...

O tempo só passa quando estamos com quem gostamos e em momentos bons.
Num piscar de olhos vivemos tanta coisa sem percebermos.

Gostei do texto e deixei umas palvras no poema de Abril que você citou no comentário no meu blog.


Bjo e que Deus proteja a todos nós.

Anônimo disse...

o tempo relativo
na sua mais profunda
relatividade passa,
vôa
nem
é
notado....

Renata de Aragão Lopes disse...

Obrigada pela visita, Ariane!

15 anos, Henrique. O tempo não... perdoa! (risos)

Verdade, Júlio César! Hoje, nem tenho tempo de me sentar no banco do praça...

Fã, Talita? Que honra! : )

Meus pensamentos, Entremares, talvez se mantivessem os mesmos... Quando se pousa o olhar, tudo pára.

Sim, Nina. "No entanto..."

Buscarei seu outro comentário, Liza! Obrigada.

Exatamente, Mateus!

Um beijo a todos vocês!

Batom e poesias disse...

Esse tempo que não passava, deve ter sido de espera.
"Esperas" são irritantemente longas.
Adorei 15 anos depois.
bjs
Rossana

Ju Blasina disse...

Que poema delicado - Gostei muito!
Só discordo em parte: o "meu" tempo ou voa ou estagna, nunca anda passo-à-passo... ou serei eu? risos beijus

Adriana Godoy disse...

uma visão tão poética, filosófica e tão bonita. adorei,bj.

marcia szajnbok disse...

o tempo, querida, está dentro... que ampulheta é essa que temos, que ora corre, ora escorre e ora morre?...

beijo

Priscila Lopes disse...

Ótima "sacada"!

Clarinha disse...

Adorei...
e muito atual!!!!!


beijos
PS: já esta na minha lista de favoritos em meu blog
(se não se importa)

Renata de Aragão Lopes disse...

Verdade, Rossana! A espera engessa o tempo.

Você e seu ritmo, Ju! : )

Que bom que gostou, Adriana!

Ampulheta interna: visão interessante, Márcia! Daí se faz outro poema!

Obrigada, parenta! : )

Se me importo? Gosto e muito, Clarinha! Grata pela admiração.

Beijo, pessoal!

alegria de viver disse...

Querida, achei seu ponto de vista fantastico, vivemos sempre insatisfeitos.
Meu carinho BJS.

Moni Saraiva disse...

É quando se aprende a domar a eternidade...E de repente, um piscar de olhos, uma vida...

"Tempo rei, ó tempo rei..."

Lindo, Renata!
Beijos...

Lara Amaral disse...

Acho que só a tristeza não explica o suicídio e com certeza requer uma coragem tremenda. Escrevi um texto simples de acordo com a minha observação sobre a reação das pessoas ao assunto. Mas este assunto é muito complicado para a minha profundidade poética rs...

Já li vários textos do seu blog agora. Vc escreve muito bem. Parabéns. Mais uma além do Bardo e da Adriana Godoy para me inspirar.

Obrigada por comentar no meu humilde blog.

Abs.

Renata de Aragão Lopes disse...

Rufina e Moni, muito obrigada pela leitura e pelos comentários!

Lara, todo texto se restringe a um ponto de vista. Não acho que lhe falte "profundidade poética", nem que mantenha um "humilde blog". Escrever é, também, exercício. Estamos "no mesmo barco", como disse no poema logo abaixo. : ) Obrigada pela leitura atenta que fez aqui no doce de lira. E volte sempre!

Beijos!

Sidnei Olivio disse...

Renata, ponto de vista sempre atual. Gostei do seu blog e linkei. Beijo.

Úrsula Avner disse...

Um mimo Renata ! Fofura de poesia, fofura de imagem ilustrativa. Bj.

Renata de Aragão Lopes disse...

Obrigada, Sidnei! Espero que retorne! Um abraço.

Realmente, Úrsula, a imagem ilustrou muito bem o poema! Um beijo.

mariab disse...

musical e conciso. por vezes temos essa sensação, sim.
beijo.

Marcelo Novaes disse...

Renata,





veia poética desde a adolescência, então...



:)







Beijos,









Marcelo.

nydia bonetti disse...

Renata
Até certo ponto das nossas vidas o tempo parece mesmo que se arrasta. Depois desanda, e não tem quem segure. :)) Que lindo.
Beijos

Sabrina Davanzo disse...

É realmente em algumas épocas o tempo parece se arrastar!

Beijos, Renata!

Renata de Aragão Lopes disse...

Musical - gostei, Mariab!

Desde a infância, Marcelo! : )

Verdade, Nydia! Depois dos 25, desanda! (risos)

Basta pararmos, Sabrina, das sete às nove...

Obrigada a todos e um beijão!

Elaine Crespo disse...

Renata!

Adorei a visita ao Day by Day!!

Adorei teu blog, Fofo e Doce!!!


Bela semana

beijos
Elaine

Tiago Moralles disse...

Não poderia entrar aqui a não ser por essa indicação.
Adorei seu banco.
RSS assinado.
Microbeijo.

Renata de Aragão Lopes disse...

Que bom que gostou daqui, Elaine! Perdão pelo agradecimento tão tardio...

Tiago Moralles, espero vê-lo "sentado" nesta confeitaria incontáveis vezes! (risos) Sinta-se muito bem-vindo!

Beijos.