sexta-feira, 31 de julho de 2009

Pacto



Guarda teu passado
a quatro chaves.
Destranca o cadeado
apenas do que nos agrade.
Mantém sob grades
os atos que não dizem de ti.
Responda-me
se e só
quando muito insistir.
Assim o farei também.
O amor
se contorce de dor
quando sabe além.



42 comentários:

Lira Santos disse...

Um feliz fim de semana..
e uma rosa para ti...
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beijo

há palavra disse...

sim,
mas à conta gotas - talvez...

marcelo disse...

O problema é quando nosso passado está guardado dentro de nossos blogs. Quem escreve não pode guardar seus passados. Entretanto concordo contigo, o mínimo possível de conhecimento é o melhor a se fazer para poder inventar um novo amor livre.

BAR DO BARDO disse...

Pacto a dois.
E o par não paga o pato
depois.

BAR DO BARDO disse...

O texto tem graciosidade.
Inspira.

Bom dia, Renata.

Anônimo disse...

o amor se contorce de dor
essa frase foi a melhor coisa que li em toda nossa existencia ,não presiso dizer se gostei adorei.

Renata de Aragão Lopes disse...

Obrigada pela rosa, Lira!

Gostei do adendo, Raul: contar gotas...

É verdade, Marcelo. Quem escreve se denuncia. Mas os textos de antes devem ser lidos como mera literatura. Quando saem de nós, as palavras escritas passam a pertencer ao mundo...

Que bom dia bem humorado, Henrique! Adorei! : )

Fico feliz, Mateus, pelo fato de este poema o haver tocado assim...

Um abraço a todos vocês!

há palavra disse...

P.S.:

.

[ ... ]

mas ninguém
conhece o que
ama

ama-se
surpreendentemente
como quem acolhe
um tiro

.

[ “Adeus”;
poema de Leonardo Marona
do livro
“Pequenas biografias não-autorizadas” ]

.

Renata de Aragão Lopes disse...

"Pacto" virou debate, Raul!
Que delícia...

Lindo este trecho de "Adeus",
de Leonardo Moura.
É exatamente isso:
"ninguém conhece o que ama".
Jamais conheceria
ainda que assim o quisesse.
E, a meu ver,
o ideal é que nem se queira
chegar a tanto...
Que se destranquem algumas portas.
Que outras se mantenham,
por bem,
devidamente fechadas.

Obrigada, Raul,
por retornar a esta postagem
para um acréscimo fantástico!
Beijo!

nina rizzi disse...

bonito. mas não fujo da dor. meus pactos são estranhos, acho.

o seu poema não :)

beijo.

Úrsula Avner disse...

Lindo Renata ! Amei este poema- melodiosos versos numa temática lírca profunda e harmoniosa.

marcia szajnbok disse...

é isso...
entre o demais e o de menos
o fio de uma navalha que tanto corta quanto acaricia....

Adriana Godoy disse...

É difícil, mas possível. Belo e intenso poema. Bj

Luciane Slomka disse...

Lindo, Re! Deixemos que o passado seja só neblina, que vai embora quando o sol surge a pino! Estamos em sintonia, hein?
Super beijo e ótimo findi para ti!

Renata de Aragão Lopes disse...

Errata: Leonardo Marona.

Estranho não, Nina! Apenas diferente. Há quem prefira vasculhar o passado alheio, cientificar-se de tudo, ainda que doa...

Obrigada, Úrsula, pelo comentário!

Definiu bem, Márcia: o fio de uma navalha...

Mais possível que difícil, Dri!

Sintonia total, Lu!

Beijos pra vocês!

alegria de viver disse...

Olá querida, dificil saber quando abrir, mas a curiosidade te fará abrir.
Meu carinho BJS.

Adriana Riess Karnal disse...

Renata, esse pacto guardado a sete chaves é sagrado.Gostwei de tudo aqui.

Talita Prates disse...

Às vezes
"esqueço que amar
é quase uma dor...".

Saber ou não saber além, Re? Qual o melhor/"menos pior"?

Bjo, querida!
Paz.

Mariana Dore disse...

Ah se pudessemos guardar numa caixa e esquece-lo!

;D

gentil carioca disse...

Até gostaria de ter meu passado trancado
a cadeado.
Mas ele insiste em resistir.
E se faz presente aos primeiros segundos
e também aos derradeiros
minutos
do amanhecer.

Renata de Aragão Lopes disse...

Rufina, acredito realmente desnecessário conhecer tudo, principalmente os detalhes. Como disse, o pacto sugerido pelo poema é de que o passado fique guardado a quatro chaves. As outras três já satisfazem bem a curiosidade. : )

Obrigada pela visita, Adriana!

Saber na medida, Talita: eis a solução! (risos)

Seria tão mais fácil, né, Mariana? : )

Se a compreendi bem, Sônia, seu passado se faz sempre presente. Mal nenhum, se isso lhe trouxer mais alegrias que amarguras...

Beijos e um bom sábado a todos vocês!

Coisas que eu conto disse...

Olá!
Vim agradecer a visita lá em
casa. Gostei do que vi aqui.
Voltarei mais vezes.

Beijos,

Gil :)

nydia bonetti disse...

Isto é mais que um poema, Renata. É uma lição. Que eu ainda não aprendi... :) Lindo.
Beijos.

Marcelo Novaes disse...

Renata,



Saber mais do que se pede, é arriscado.


"Não levanteis demasiado a ponta do véu"..., não é apenas um conselho sacro.



;)





Beijos,






Marcelo.

Casa disse...

O que posso dizer:

Doce de lira!

beijo.

Liza Santana disse...

Escrever é muito mais complicado, ainda mais quando é sobre si. Destrancar o cadeado? Tarefa difícl, mas que alivia muita dor.

Ah..espero que tenha aberto a persiana (meu último texto-Intimamente)

:D

Bjo

Renata de Aragão Lopes disse...

Volte, sim, Gilmara! Será sempre bem-vinda!

Um pacto-aprendizado, Nydia. A ser diariamente relembrado...

É, Marcelo! Não levantemos muito a ponta do véu...

Obrigada pela visita, Casa! Retorne para provar outros doces! : )

Naquele dia, Liza, realmente abri a persiana! E me fez tão bem... (risos)

Um beijo a todos!

Sarah Minini disse...

gostei do beijo... obrigada pelo carinho...

Vou trancar o qué é só meu...
pq acho que deixai vazar coisas de mim...

gostei de por aprender aqui tbm...

um beijo

Ferina*izil* disse...

Obrigada pela visita e comentários no *Artesãdaspalavras*,
http://artesadaspalavras.blogspot.com/
seus blogs são muito bons, voltarei sempre.
izilgallu

Lara Amaral disse...

A mim não lembrou só o amor, como tbm o que escondemos para nos mostrarmos sempre bem e eliz em determinados ambientes que nos exigem isso.
Bonito e singelo seu poema. Beijos!

Clarinha disse...

seu texto é uma delicia de ler

leve e muito intenso ao mesmo tempo!!!

beijinhos

Maria Paula Alvim disse...

Sensatas providências, linda poesia, Renata. Gostei mto de conhecer seu blog :)

sopro, vento, ventania disse...

Agradeço a visita ao meu blog e os comentários. Seu blog é muito bonito, voltarei mais vezes.
um beijo,
Cynthia

Renata de Aragão Lopes disse...

Bem-vindas: Sara, Izil, Maria Paula e Cynthia! Espero que retornem ao doce de lira!

Lara, gostei da leitura inédita que fez do poema. Obrigada!

Clarinha, fico feliz por agradar! : )

Um beijo, meninas!

Anônimo disse...

renata,remover o passado nâo é a minha praia muito menos alheio não é mesmo?
prefiro o presente,e guardar o passado a sete chaves ok?
lindo,lindo,lindo.
beijão
malvina

Renata de Aragão Lopes disse...

E por que uma Tesoura de Ouro haveria de remexer no passado alheio? (risos)

Beijão, Malvina! Obrigada pela presença constante!

Dona ervilha disse...

Muito bonito. Muito verdade.
"O amor se contorce de dor quando sabe além"
Muito bacana o teu blog, Renata.

Elaine Crespo disse...

Oi!Renata!

Ganhei um SELINHO elembrei de você!

Indiquei seu Blog pois acho uma graça!
Senão gosta de postar selos, não te preocupas!
Mas se interresar é só irpegar lá no meu BLOG!!


Uma bela Quarta!!

Beijos
Elain

Anônimo disse...

Oi!
Fiquei muito feliz com o seu comentário no meu humilde blog.
Eu ainda to descobrindo esse mundo dos blogs.
Quanto o Carpinejar,ele é fenomenal,gosto muito dele.
Espero te ver denovo lá pelo meu espaço.
E eu estarei sempre por aqui!

Caio Rudá de Oliveira disse...

Maravilhoso esse aqui. Para selar compromissos, noivados, casamentos. Para pensar o passado, projetar o futuro. Para ser lido e admirado.

Marcia Carneiro disse...

"O amor se contorce de dor quando sabe além"... todos os deuses abençoaram. Eu silencio um pouco, de tanto !!!

Renata de Aragão Lopes disse...

Dona Ervilha, obrigada pela visita e pelo comentário!

Elaine Crespo, muito grata pelo selo! Eu o guardarei com carinho! : )

Alessandra, a gente se encontrará, então, aqui no doce de lira, no seu espaço ou lá no Carpinejar! (risos)

Caio Rudá, sempre considero imensamente seus comentários... Obrigada pela admiração!

Márcia Carneiro, fiquei muito feliz com sua andança pela confeitaria! : )

Um beijo a todos!