Você vem
e sem pressa
me abraça.
Nessa demora,
meu corpo no seu
se enlaça.
Suas mãos,
na hora,
dizem pra ser assim.
Então logo
me ajeito em seu colo,
pra sentir,
num beijo,
você junto a mim.
E, nesse arrepio
que não é de frio,
eu balbucio,
ao seu ouvido,
que sim:
seu corpo
no meu perdido,
como se nele
tivesse fim.
Selecionado no 3º Concurso Guemanisse de Contos e Poesias, realizado em 2006.
Integra a obra Convergentes, publicada pela Editora Guemanisse em 2007.
8 comentários:
Forte... como vc!
Bjo
Um beijo, Mário...
Muito lindo!
Uma doce e sensual poema. Bj
Obrigada por retornarem, Luciane e Adriana!
Isso me estimula muito a prosseguir.
Um abraço!
Renata não é chata! E isso é muito bom...
Tem gente no Poema Dia que me tira do sério! rsrsrsrsrsrr
Renata grata! rs
è minha frase pareced com seu poema :-), poetas pensam iguais.
abraços
izilgallu
e
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