Vem!
Senta
e te serve
Chandon!
Aí pela sala,
Clarice,
Quintana
e Drummond.
_ Há momentos na vida
em que sentimos tanto...
Clarice à porta.
_ Recordo ainda...
e nada mais me importa...
Quintana lhe estende a mão.
_ As coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.
E Drummond ergue a taça
solenemente.
Vinicius vê graça
na menina que chega.
_ Eu te peço perdão
(ao violão)
por te amar de repente.
_ E aqui estou,
cantando.
Cecília o acompanha.
_ Olho d’água, bebida.
A vida é líquida.
Hilda aprecia o champanha.
_ Que seja intensa,
verdadeira e pura...
enquanto durar.
Diz Coralina
assim que finda
de decorar
doces de lira.
Mentira?
Então brinda
e prova esse doce
- como se não fosse!
Senta
e te serve
Chandon!
Aí pela sala,
Clarice,
Quintana
e Drummond.
_ Há momentos na vida
em que sentimos tanto...
Clarice à porta.
_ Recordo ainda...
e nada mais me importa...
Quintana lhe estende a mão.
_ As coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.
E Drummond ergue a taça
solenemente.
Vinicius vê graça
na menina que chega.
_ Eu te peço perdão
(ao violão)
por te amar de repente.
_ E aqui estou,
cantando.
Cecília o acompanha.
_ Olho d’água, bebida.
A vida é líquida.
Hilda aprecia o champanha.
_ Que seja intensa,
verdadeira e pura...
enquanto durar.
Diz Coralina
assim que finda
de decorar
doces de lira.
Mentira?
Então brinda
e prova esse doce
- como se não fosse!
Clarice Lispector – Momentos na vida
Mário Quintana – Recordo ainda
Carlos Drummond de Andrade – Memória
Vinicius de Moraes - Ternura
Cecília Meirelles – Discurso
Hilda Hilst – Alcoólicas I
Cora Coralina – Não sei
Mário Quintana – Recordo ainda
Carlos Drummond de Andrade – Memória
Vinicius de Moraes - Ternura
Cecília Meirelles – Discurso
Hilda Hilst – Alcoólicas I
Cora Coralina – Não sei
12 comentários:
Quero um gole desse champanhe...
Muito bem, muito bom!
Cá estamos nós de gole em blog enchendo a cara de poesia.
Beijos Renata!
ps. vou colocar seu link no meu.
Como sempre surpreendente, sem nunca abrir mão de sua simplicidade e elegância.
Menina, que talento!
Quero também um gole desse champanha, degustar dessa maravilhosa culinária para a alma.
Parabéns.
Mário, obrigada por criar esse espaço comigo.
Ficou lindo, exatamente como eu queria!
Você merece, sim, bem mais que um gole desse champanhe! rs
Tião, fiquei muito feliz com sua visita.
Ainda mais feliz por me incluir no seu blog.
A propósito, já havia tomado a liberdade de incluí-lo entre os meus favoritos.
Volte sempre!
Mozart, que surpresa!
Você encontrou esse espaço antes mesmo de eu noticiá-lo ao mundo.
Obrigada pelas palavras e pelo apoio.
Aos meus primeiros visitantes, um grande abraço!
Poema a altura desse excelente champanhe. Ja estou criando dependencia, hahahaha, mas, neste caso, o vício vale a pena. Tudo vale a pena se a taça não é pequena e está cheia de poema de qualidade, vou me embreagar um pouquinho, rs.
Parabéns pela obra.
Bjo.
Fabio Matoso
Poxa, "Pessoa", obrigada pela visita! Ainda lhe devo um autógrafo! rs
Oi querida, adorei o blog novo...
Que bom que a vida anda inspirando essa beleza toda! Tô de olho sempre, viu? Te adoro!
Obrigada pro linkar meus fragmentos.
Quem sabe agora a gente não passa a se falar com mais frequência? Beijo, Dé!
Simplesmente F-A-N-T-Á-S-T-I-C-O!
Beijo
Obrigada, Bebel!
"Sarau", primeiro poema aqui publicado, explica exatamente o nome do blog: doce de lira.
Beijão pra você.
Realmente é legal o teu espaço.
Jester,
que bacana você comentar
o poema inaugural da confeitaria, publicado há quase 6 meses!
Fiquei muito feliz!
Um abração!
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