quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O mágico emblema



Não admito
que me ditem
as letras.

Não há rito
pra que se editem
os versos.

Vale o escrito:
livre, por conseguinte.

Tão mais bonito,
quanto menor o requinte.


Escrito a partir de O trágico dilema, de Mário Quintana:
Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer,
é porque um dos dois é burro.

45 comentários:

Renata de Aragão Lopes disse...

A poesia comunica.

ANGELICA LINS disse...

É adorável passar por aqui.

Beijo

Lídia Borges disse...

"Vale o escrito:
Livre por conseguinte

Tão mais bonito,
quanto menor o requinte."


Muito de acordo com Mário Quintana e com a sua maravilhosa "simplicidade"

L.B.

Marcelo Novaes disse...

Renata,


No caso de Quintana [e de outros] há simplicidade requintada.


Existe outra simplicidade: requentada.




Um beijo, amiga.

Wanderley Elian Lima disse...

Realmente as coisas mais simples são as mais bonitas.
Bjux

Lou Vilela disse...

Muito bom, Renata!

Abraços

Dino Calei disse...

tudo que é simplesdentro tem algo intereçante, bj

Tania regina Contreiras disse...

Tudo a ver com seus versos: simplesmente belos, belos e simples...
Beijos

Noslen ed azuos disse...

...é bonito quando o escrito sai assim num lampejo e é preciso muito cuidado para não perder a sutil simplicidade do belo.

bjs
ns

Luiza Maciel Nogueira disse...

o cultivo da simplicidade leva ao essencial :)

bjs

Úrsula Avner disse...

Oi Renata,

poema na medida certa e com a musicalidade que embeleza a poesia... A reflexão proposta é muito interessante , pois de fato não nos cabe interpretar um poema, ele diz o que quer dizer e cabe na leitura de cada um. Gosto muito de uma frase do filme o Carteiro e o Poeta- " ... a poesia é de quem precisa dela "... Obrigada pelo carinho. Bj.

Daniela Delias disse...

Lindíssimo!!! Faz pensar muito na forma como os versos nos chegam e o que fazemos com eles...o poetar de cada um. Adorei!!!

Talita Prates disse...

quando criança, eu chamava o poeta de "Mário Quitanda". Rsrsrs...

adorei esse doce feito a partir do dilema do grande poeta.

e a palavra que mais gostei?
: L I V R E!

bjo, querida!

Tatá.

Domingos Barroso disse...

As conchas das mãos
sempre abertas.
Sobretudo porque
há os vãos dos dedos.

Maravilhoso.
Perfeito.

Carinhoso beijo.

MariaIvone disse...

Renata

Descrição perfeita da forma como escreve.
Nota-se o quão fácil é para si traduzir por palavras o que sente.

Bjs
MariaIvone

Cris de Souza disse...

Quanta cadência!

Beijos.

há palavra disse...

Renata,
leve simplicidade! E, no final das contas, são sempre as palavras que se ditam a si mesmas - ou não?
Abraços!

Anônimo disse...

Falamos por si
sós
e em conjunto

=)

Adorei, adorei!

Beijinho.

Robson Ribeiro disse...

Renata, gostei muito.

Parabéns.

Beijo.

Unknown disse...

Maravilhoso, Renata!

Aqui está tudo! Sobre versos à sombra do incrível Quintana!

Perfeito!

Beijos

Mirze

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Lindo, perfeito REnata a simplicidade dos versos!

Edu disse...

Comunicar-se com poesia continua sendo uma via de mão dupla, mas tem uma diferença interessante da comunicação normal: a fala é livre, bem como é livre a interpretação. Adorei o "tão mais bonito, quanto menor o requinte".

Mas ainda assim não concordo 100% com isso (com o Mário)... quanto mais subjetivo o poema e mais amplo o significado, mais opções de interpretação são válidas. Alguns poemas são propositalmente fechados, cuja chave para o entendimento é única e depende de uma imaginação que muitos leitores não possuem, ou não estão com paciência pra ficar lembrando. O que tem de mais perguntar? O poeta mesmo vive fazendo isso!

Ps: prometo q os próximos comments, serei breve! hehe

Bejo!!

Anônimo disse...

Q coisa linda, simples e requintada. Bom demais ler-te, Renata.

Parabéns!

Anônimo disse...

"Tão mais bonito,quanto menor o requinte."
Sim! Soa natural, espontâneo.
A beleza está na simplicidade.
Adorei o blog. Sigo!
BjO*

Tiago Moralles disse...

"Menos é mais".
Fez bem feito.

Lucão disse...

um doce.
e o tanto que é bom quando ao inves de nos perguntar, alguém vem e nos diz o que a gente nem pensou em dizer mas que tb pode ser.
:)

beijo, Renata.

Roberta Mendes disse...

De toda a beleza, me comove mais a que se despoja. Gosto mais de olheiras que de sombras.

Andrea de Godoy Neto disse...

a poesia comunica à alma, não necessariamente ao cérebro.

lindo esses versos, Renata. De boniteza e simplicidade requintada.

beijos

H. Machado disse...

Eu tento, mas não consigo.

Mário Liz disse...

é algo entre a felicidade e o credo no ser humano escrever aqui ... bem como ler aqui ... almas como a sua, que versam mesmo sobre o ato de escrever de uma forma tão universal... é realmente raro. Foi metalinguagem, ou melhor, meta-poesia; mas aplicada em todos os parâmetros da vida.

Lua Nova disse...

Poetizar sobre as palavras do mestre Quintana... só para quem sabe o que diz e dize-o com maestria.
Lindo, Renata.
Um fds saboroso pra vc.
Beijos.

Dalva M. Ferreira disse...

Coisa de mestre. Babei.

Juan Moravagine Carneiro disse...

BELO

abraço

Gerana Damulakis disse...

Perguntar? Basta sentir. Se não sentiu, não houve identificação.

Milene Lima disse...

Quintana...genial!
Seria blasfêmia de minha parte querer comentar tecnicamente esse poema, sem chance! Só posso dizer que me enleva.

Me fascina esse homem poeta!

Bom fim de semana, prazer ter tido você no meu blog.

ítalo puccini disse...

quintana é inspiração das mais perfeitas, não é, não?

lindeza de versos, renata.

beijos.

Jéssyca Carvalho disse...

O gênio Quintana, um dos meus preferidos...
Gostei muito, muito do que fizeste a partir dele.
Realmente, o que vale é o que vem escrito, mas de dentro pra fora, nunca ao contrário.
Vale o que sai, o que flui e encharca o papel...
Vale o sentimento de mão única...

Gostei muito, querida, é sempre bom passar por aqui!
Beijo!

carmen silvia presotto disse...

Grande Quintana, contigo seus versos ampliam a escrita e a saudade dele diminuiu...

Um beijo Renata, tua poesia é um primor.

Carmen Silvia Presotto
www.vidraguas.com.br

nydia bonetti disse...

Por isso amo Quintana, e amei este poema. Concordo plenamente. Abaixo a ditadura dos versos iguais! Beijo, Renata!

Cria disse...

Te ler é puro encantamento ! Beijos.

Jéssyca Carvalho disse...

Ah, minha cara, tem selinhos pra ti lá no meu blog...

Beijos!

Rowena Aranrot disse...

Uma poetisa mineira e aquariana? Tudo de bom, mesmo! Rsrsrs... Sou do dia 12 de fevereiro e o meu marido é mineiríssimo, também! Adorei te conhecer através da sua poesia.... Abençoada sejas!

Rowena.

Daiany Maia disse...

Renata,

o Lucão indicou seu blog pra mim.

E que bom que foi assim.

Também acho que o verso livre ''e o mais bonito, seja em estilo, seja em comunicado. Bm, livre é sempre melhor.

beijo

Maurélio disse...

Quanto mais simples mais sublime.

¿ disse...

Mineiridades.... muito agradável sua poesia.