Estou de poucas palavras: tramela. A-penas algumas vogais escapam das celas. Abertas, elas gritam ao mundo o que me cala: queria um coração à prova de balas.
Um coração a prova de balas e o mundo seria bem mais previsível. E um pouco mais chato, também... Apesar de discordar - logo eu que já escrevi no blog que me apaixono várias vezes ao dia - adorei o texto. De novo
Oi, Renata Vim retribuir a visita, que bom encontrar poesia em plena terça-feira de manhã...Grata!!! Quanto ao menino devoto...ah, há muito tempo percebi que fé e esperança são motores de arranque cada um tem o seu, por necessidade normalmente...beijoooo
ai, ai...seria o sonho nosso de cada dia, não? Mas tb, o que seria de nós sem os arranhões, feridas e marcas que fazem nosso coração entender com outros olhos?
Lindo. Embora seja meu desejo constante, talvez um coração blindado deixasse tudo mais descolorido... (Afinal, vermelho-sangue é uma das mais belas cores!)
Lai Paiva e Cris França também gostariam de um coração à prova de balas.
Tiago Medina, Eduardo Medeiros, Marjorie, Andressa Dantas, Jester e Lídia preferem o coração desprotegido. Apreciam a imprevisibilidade. Valorizam o aprendizado das feridas.
E não estão equivocados! A vida, de fato, seria insossa, não fossem as turbulências de nossos relacionamentos.
A questão é que o poema, já no título, refere-se a um B.O. E ele narra um fuzilamento. A vítima, com o coração destruído, sequer tem forças para se pronunciar. Indago a todos: quem, em sã consciência, gostaria de passar por isso?
Tiago Moralles, cujos microcontos tão bem retratam a realidade, vê o fato com naturalidade: "ocorrências cotidianas".
Felipe Carriço encara a blindagem do coração como autodefesa.
Adriana Godoy admite que, mesmo encarceradas, as palavras nos escapam...
"Vogais fugidias", como lindamente disse Talita Prates.
Audíveis, como oportunamente registrou Marcelo Novaes.
A mim, cabe tão só agradecer a cada um pela leitura atenta e pelo proveitoso debate!
Vinicius, Bardo, Tay'', Nina Rizzi e Nádia Lopes, que bom que gostaram do poema!
Marcelo Mayer, obrigada por me considerar "sempre certeira"!
Mário Liz, muito grata por bendizer minha inquietação!
Luciane Slomka, que comentário mais amável... Assim seja!
Lara Amaral, fiquei muito feliz por esta descoberta: um diálogo poético ao acaso!
As balas do coração não matam, mas deixam a alma em pedacinhos que a gente tem ir de recolhendo e recompondo aos poucos...ultimamente ando me achando nas esquinas!
Adorei aqui Renata!!! Adorei suas visitas, só não havia respondido ainda pois estou em meio a meu final de curso! Mas a recípocra é grande!
Renata, deleta tudo e acesse:luciahsoares.blogspot.com Me "embananei" querendo mudar o blog sendo que podia apenas mudar o nome, que era meu objetivo primeiro. Como sempre, você "falou e disse". Olha, não sou expert nem nada, mas o melhor caminho pra editar um livro é...procurando uma editora, não? Enviando seu trabalho pra uma(s), não sei se é assim que funciona. Mas que , se eu fosse você, faria algo depressinha, ah! faria.Tanta gente ruim publica alguma coisa, porque quem é bom não vai conseguir? Bj e sucesso!
Laís, que bom que adorou a confeitaria! Espero que retorne sempre!
Mai, muito grata por suas palavras e aplausos! : )
Lúcia Soares, a publicação de um livro exige tantas providências... Sei que, na hora certa, "doce de lira" irá para o papel! Obrigada, mais uma vez, pelo incentivo!
Leandro, muito gostoso saber-me especial!
Juliana Lira, seja bem-vinda! Que "sonho de consumo" fui lhe arrumar, hein? (risos)
Adorei sua visita lá no meu "DESABAFO"! Ainda bem q me achaste pois assim conheci teu blog q é DIVINO! Li alguns post já e amei! Vou "persegui-la" Hehehe
O primeiro projétil, muitas vezes, já parte do fogo amigo... O coração deveria ter realmente uma blindagem, mas que fosse só instantânea, como nos desenhos animados; do contrário, que coração seria? Sempre lindos versos, Renata!
Flávia Fayet, seja bem-vinda ao doce de lira! Persiga-me à vontade! (risos)
Guru Martins, "estou de poucas", intensas e dramáticas palavras!
Srta. Lua, obrigada por retribuir a visita! Gosto de poesia assim: simples, acessível, mas que traga um convite à reflexão...
E que seja concisa, objetiva, como você bem a descreveu, Dalva Ferreira! Muito grata pelo comentário tão adorável! : )
F@, em tais ocasiões, só se for uma erva daninha ou flor bem espinhosa! (risos)
Ari, obrigada pelo elogio! Espero que retorne!
Paulo Rogério, que felicidade reencontrá-lo! Havia sentido sua falta! Como sempre, muito pertinente o que você disse: o coração deveria ter uma blindagem instantânea e temporária...
Renata, que tal fazermos o seguinte, quando eu descobrir em que lado do papel se escondem aqueles versos eu te conto, mas tem que prometer aguardar segredo (rs) e vc quando encontrar esse coração tem que arrumar um pedacinho, pois estou precisando (rs) ok :)
60 comentários:
Nada
como registrar
uma ocorrência.
Rê, eu também queria um coração à prova de bala... Bjs querida!!!
sempre certeira, seja na bala perdida do amor, ou na arma quente da felicidade.
Poema criativo
&
Expressivo.
Abraço.
Um coração a prova de balas e o mundo seria bem mais previsível. E um pouco mais chato, também...
Apesar de discordar - logo eu que já escrevi no blog que me apaixono várias vezes ao dia - adorei o texto. De novo
beijo
Oi Renata, beleza?
o bom mesmo é ter um coração totalmente desprotegido dos projéteis emocionais que dele se apoderam quando nós amamos e nos deixamos amar.
abraços calorosos
bala é um doce. um doce de lira. e tua fraqueza nos presenteia com arte. e poesia. bendita a tua inquietação!
renata, dos teus poemas que já li, este, indubitavelmente, foi o que mais gostei.
e eu deveras dou graças por não ter um coração à prova de balas, já que este poema me veio como um projétil no coração.
Excelente trabalho com as palavras e com o ritmo. Muito bom!
Felicidades, Rê!
Adorei *-*
vc consegue escrever coisas bonitas em poucas palavras.
ameii essa parte:"queria um coração
à prova de balas".
bjus flor ;*
Ocorrências cotidianas.
Ocorre-me, agora, que esses corações maltratados ainda dão um bom caldo!
bj bj
Renata,
O coração não é à prova de balas.
A voz é à prova de celas de isolamento acústico.
;)
Beijos,
Marcelo.
Oi, Renata
Vim retribuir a visita, que bom encontrar poesia em plena terça-feira de manhã...Grata!!!
Quanto ao menino devoto...ah, há muito tempo percebi que fé e esperança são motores de arranque cada um tem o seu, por necessidade normalmente...beijoooo
Os implícitos são a maior defesa contra a realidade (um coração à prova de bala também).
È difícil, mas possível...desde que se use uma couraça e não deixe nada entrar, mas as palavras saem, mesmo encarceradas...gostei. Beijo.
"queria um coração
à prova de balas"
ai, ai...seria o sonho nosso de cada dia, não?
Mas tb, o que seria de nós sem os arranhões, feridas e marcas que fazem nosso coração entender com outros olhos?
Beijo!
uau Renata, que bom ficou isso, tbém queria um ....rs beijos
A imagem linda, não é?!, Re:
Tuas-algumas vogais fugidias
fizeram linda legenda para ela!
Bjo grande, amiga.
Paz.
:)
nossa, que bonito...
Coração à prova de balas?... Hum, não sei. Às vezes, são as balas que tornam tudo mais interessante.
Coração blindado nada atinge, mas também dele nada se recebe.
E o teu coração assim, vulnerável, expandido e poroso, deixa que saia dele coisas lindas para a gente ler.
E, consequentemente, vai ter coisas mais lindas ainda chegando em retribuição. O tempo vai dizer... :)
Beijos!
Lindo. Embora seja meu desejo constante, talvez um coração blindado deixasse tudo mais descolorido... (Afinal, vermelho-sangue é uma das mais belas cores!)
Abraço!
Nossa, acabei de ler o da Talita e agora li o seu. Parece que o eu-lírico do seu poema é "consolado" pelo dela.
Lindo mesmo, quanto sentimento em tão poucas palavras.
Amei!!!
Beijos.
Rê, por favor, se você encontrar onde tem, por favor, me passa o contato!!!
Beijos!
Que delícia
acompanhar os comentários...
Lai Paiva e Cris França
também gostariam
de um coração
à prova de balas.
Tiago Medina, Eduardo Medeiros,
Marjorie, Andressa Dantas,
Jester e Lídia
preferem o coração
desprotegido.
Apreciam
a imprevisibilidade.
Valorizam
o aprendizado das feridas.
E não estão equivocados!
A vida, de fato,
seria insossa,
não fossem
as turbulências
de nossos relacionamentos.
A questão é que o poema,
já no título,
refere-se a um B.O.
E ele narra
um fuzilamento.
A vítima,
com o coração destruído,
sequer tem forças
para se pronunciar.
Indago a todos:
quem, em sã consciência,
gostaria de passar por isso?
Tiago Moralles,
cujos microcontos
tão bem retratam a realidade,
vê o fato
com naturalidade:
"ocorrências cotidianas".
Felipe Carriço
encara a blindagem do coração
como autodefesa.
Adriana Godoy
admite que,
mesmo encarceradas,
as palavras nos escapam...
"Vogais fugidias",
como lindamente disse
Talita Prates.
Audíveis,
como oportunamente registrou
Marcelo Novaes.
A mim,
cabe tão só agradecer
a cada um
pela leitura atenta
e pelo proveitoso debate!
Vinicius, Bardo, Tay'',
Nina Rizzi e Nádia Lopes,
que bom que gostaram do poema!
Marcelo Mayer,
obrigada por me considerar
"sempre certeira"!
Mário Liz,
muito grata
por bendizer minha inquietação!
Luciane Slomka,
que comentário mais amável...
Assim seja!
Lara Amaral,
fiquei muito feliz
por esta descoberta:
um diálogo poético
ao acaso!
Moni,
o contato não;
a receita!
Um carinho a todos!
Quando a boca é calada
a pena cria vida.
Salve a palavra escrita
quando a boca já não grita.
Bom,hein?? Que delicia de poema!!!!!! Mxmbxnmabmbxcmabdjqwdmqdb qwmnedqmwd m.....pariu,Lindo!!!!!
'putz grila, malucooo!!!' - como exclamaria uma amiga, qdo fica muito espantada/surpresa/admirada! rs
então: bem assim... =)
antes do texto, quando vi a imagem, pensei: lá vem coisa muito boa, aposto.
dito e certo!
besos
meu peito parece tabua de tiro ao alvo. :(
Sintonizadas,
amiga!
(que honra, pra mim!)
:)
ABRAÇO!
Verdade, Lisa Alves: a mudez não impede a escrita...
Neusa Doretto, isto, sim, é um palavrão ! (risos)
Rafaela Figueiredo, também adorei seu "putz grila"!
Luna Cortez, cantarolar errado aliviaria? : )
Talita, sinto-me tão honrada quanto você!
Um beijo, queridas!
As balas do coração não matam, mas deixam a alma em pedacinhos que a gente tem ir de recolhendo e recompondo aos poucos...ultimamente ando me achando nas esquinas!
Adorei aqui Renata!!! Adorei suas visitas, só não havia respondido ainda pois estou em meio a meu final de curso! Mas a recípocra é grande!
Sempre vou dar um pulinho aqui! Faz bem!!
Beijão!!
Renata você conseguiu a façanha de - na palavra - ser o próprio B.O.
Fantástico!
Você sabe.
Abraços e aplausos.
Renata, deleta tudo e acesse:luciahsoares.blogspot.com
Me "embananei" querendo mudar o blog sendo que podia apenas mudar o nome, que era meu objetivo primeiro.
Como sempre, você "falou e disse".
Olha, não sou expert nem nada, mas o melhor caminho pra editar um livro é...procurando uma editora, não? Enviando seu trabalho pra uma(s), não sei se é assim que funciona. Mas que , se eu fosse você, faria algo depressinha, ah! faria.Tanta gente ruim publica alguma coisa, porque quem é bom não vai conseguir?
Bj e sucesso!
Poucas, belas e sempre sábias palavras, isso a torna tão especial. beijokas, leandro
Taí
Meu sonho de consumo agora: Um coração a prova de balas!
Poucas mais qualitativas suas palavras, mui belo!
Milhões de beijos
Laís, que bom que adorou a confeitaria! Espero que retorne sempre!
Mai, muito grata por suas palavras e aplausos! : )
Lúcia Soares, a publicação de um livro exige tantas providências... Sei que, na hora certa, "doce de lira" irá para o papel! Obrigada, mais uma vez, pelo incentivo!
Leandro, muito gostoso saber-me especial!
Juliana Lira, seja bem-vinda! Que "sonho de consumo" fui lhe arrumar, hein? (risos)
Um beijo a todos vocês!
O amor, quase sempre um tiro certeiro.
Também queria um coração à prova de balas...
obs:Renata,vou adicioná-la à minha lista de blogs prediletos!
Abraços
Daiana Costa, o amor nos dilacera! (risos)
Joel, muito obrigada por me prestigiar!
Beijos!
Ai, ai, o coração... E a boca só fala, do que está cheio o coração... Lindo, Renata. beijo.
Adorei sua visita lá no meu "DESABAFO"! Ainda bem q me achaste pois assim conheci teu blog q é DIVINO! Li alguns post já e amei! Vou "persegui-la" Hehehe
Bjs
...de poucas
palavras
mas nem
por isso
menos
intensas
e dramáticas...
bj
É tbem preciso de um coração á prova de balas!
a poesia é simples, mas não deixa de ser profunda! Obrigada por visitar meu blog e comentar, fiquei muito feliz! \o/
Você já tem fãs demais, tem admiradores por tudo quanto é lado... também, pudera! É pá-pum, direto e sem escala, sem enrolação. Gostei viu.
Mais me parece que no coração te nasce uma erva... uo uma flor...
!nfinito beijinho
Cara Poetisa
Parabéns pelos belos escritos.
O primeiro projétil, muitas vezes, já parte do fogo amigo... O coração deveria ter realmente uma blindagem, mas que fosse só instantânea, como nos desenhos animados; do contrário, que coração seria? Sempre lindos versos, Renata!
Sim, Nydia: o coração transborda pela boca...
Flávia Fayet, seja bem-vinda ao doce de lira! Persiga-me à vontade! (risos)
Guru Martins, "estou de poucas", intensas e dramáticas palavras!
Srta. Lua, obrigada por retribuir a visita! Gosto de poesia assim: simples, acessível, mas que traga um convite à reflexão...
E que seja concisa, objetiva, como você bem a descreveu, Dalva Ferreira! Muito grata pelo comentário tão adorável! : )
F@, em tais ocasiões, só se for uma erva daninha ou flor bem espinhosa! (risos)
Ari, obrigada pelo elogio! Espero que retorne!
Paulo Rogério, que felicidade reencontrá-lo! Havia sentido sua falta! Como sempre, muito pertinente o que você disse: o coração deveria ter uma blindagem instantânea e temporária...
Um abração a todos!
Pois é...
Parece que o coração foi estrategicamente pensado para estar ali, no centro do peito, como se fosse um alvo.
...
Teu espaço é riquíssimo.
Parabéns pelas composições.
Um beijo.
Katyuscia.
Kanauã,
seja bem-vinda ao doce de lira!
Espero que retorne!
Interessante seu comentário:
o coração "estrategicamente"
colocado no centro do peito
para que sirva de alvo...
Beijo pra você.
Ame esse poema. Agradeço a visita. Agora cabeceiramente, te sigo. E o coração, ah..o coração, é só à prova de balas de hortelã.
Márcia Carneiro,
muito bom saber
que você amou este poema
e ainda passeou
pela confeitaria! : )
Obrigada pela visita
e por me seguir
a partir de então!
Um beijo!
Poema cadenciado e belo.
O coração...sempre sujeito aos afetos e desafetos.
Beijos
Nesses casos, não adianta fazer B.O.
Mas o fato é que é muito melhor quando apenas roubam nosso coração ao invés de feri-lo e deixá-lo dentro de nosso peito, né, Rê?
Ianê Mello, o coração "sempre sujeito". Gostei disso! : )
Natalya Nunes, penso de forma distinta. O B.O., da forma como o concebo, é imprescindível... (risos)
Um beijo pra vocês!
belo poema, Renata.
Renata, que tal fazermos o seguinte, quando eu descobrir em que lado do papel se escondem aqueles versos eu te conto, mas tem que prometer aguardar segredo (rs) e vc quando encontrar esse coração tem que arrumar um pedacinho, pois estou precisando (rs) ok :)
beijos
Adair Carvalhais Júnior, muito obrigada pela visita e pelo comentário!
Geraldo de Barros, fica, desde já, combinado! : )
Um abraço a ambos! Espero que retornem ao doce de lira.
Que delícia este lugar aqui! Parabéns, belíssimos textos! Volto sempre! Abraço!
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