Bater marcas e ver a vida como competitiva é a visão do alpinista que enxerga a montanha ali "só esperando para ser escalada"... [às vezes, até "intimando-o a escalá-la"]. Gostei da visão não-contábil da vida.
Bardo, não é o caso! Mas - curiosamente - você não foi o único a interpretar o poema desta maneira. Bruno também fez uma crítica aos que buscam seguir padrões estéticos, possíveis medidas ideais. Muito interessante isso: só agora descobri que esta leitura também seria cabível. Obrigada a ambos pela percepção inusitada! Não era disso, nem de longe, que eu falava... : )
Eu dizia, sim, Marcelo, de uma "visão não-contábil da vida". Desta fase atrevida, Nydia, de querer comensurar a vida: de calcular precisamente os passos, de prever o que está por vir - em centímetros ou quilômetros.
A imagem associada ao poema é que, talvez, tenha sugerido - admito - aquela primeira interpretação. Mas a minha intenção, ainda assim, foi outra: a de sugerir uma menina de olhar atrevido, com a tatuagem "forever" destacada no braço, a andar pelas ruas, como se ela, de fato, não se desse uma trégua...
O "mal entendido" - ou entendido de forma diversa - só reforça em mim a certeza de que escrever é realmente fabuloso! E que privilégio já contar, em tão pouco tempo de blog, com tantos seguidores, com o carinho de todos vocês!
Ígor, Lara e Ariadna, obrigada pelas palavras tão delicadas!
Noemyr, Monique e Lídia, sejam muito bem-vindas a esta confeitaria!
re, não importa se a vida é medida com régua.tregua e convenientemente com tregua.O importante são os passos dados com precisão e de preferencia com qualidade.
Renata, re-li e o que escreveu depois de seu comentario e vi bem cabível essa maneira de interpreta-lo.. acho massa essa concepção de que as palavras surtem diversas possibilidades de compreensão, parece que cada um as enxerga de seu modo.. partindo de suas referencias, de sua historia, assim como o que escreve.. massa essa abertura..
Renata, vivemos num mundo mediado pela competição. Seja nos caracteres estéticos ou na medição de forças no mercado de trabalho, no esporte e na vida. Gostei de tua reflexão, que carrega um certo desencanto com tudo isso. Posição que também defendo, já que bens mais sutis como a amizade, o amor, a sinceridade, não são medidos...
Dando uma passada por aqui deparei-me com certa teimosia,me lembra Quintana. :) Obs importante:As imagens do teu blog são ótimas,parecem (e são?) feitas sobre medida. beijo
Sônia, obrigada pela visita! Excelente semana pra você também!
Ricardo, muito grata pelo comentário tão oportuno! Realmente, "os bens mais sutis" - os relevantes - não podem ser medidos... E que, enfim, cada dia se baste: sem nenhuma antecipação exagerada dos fatos.
Ju, colega querida: a "Sem-hora" sem mensura! (risos)
Natallya, tudo que disse me agradou tanto... Primeiro, a "teimosia" em permanecer no blog - indício já enorme de que apreciou a leitura. Depois, a associação que fez de minha escrita com a de Quintana - um de meus preferidos! Por fim, um elogio às imagens - que busco na internet com todo zelo, para que retratem exatamente o conteúdo do poema. Espero que você retorne! Será sempre muitíssimo bem recebida! : )
Adorei o blog e, muito especialmente, esse poema. Sentido e estrutura perfeitos: poucas palavras e amplo sentido.
Seus poemas me parecem assim... na medida certa. Não falta ou sobra qualquer palavra. E o que neles soa como leveza, apenas camufla um o sentido mordaz da mensagem.
39 comentários:
Que legal. Gostei!
Renata,
Bater marcas e ver a vida como competitiva é a visão do alpinista que enxerga a montanha ali "só esperando para ser escalada"... [às vezes, até "intimando-o a escalá-la"]. Gostei da visão não-contábil da vida.
Beijos,
Marcelo.
Para homens, aqueles, o lance da centimetragem daria pano para mangas...
Mas... não é o caso. Ou é também?
Sugere...
Sugere...
Adorei seu blog ;)
É lindo ^^
Beijos :*
Obrigada pela visita.
Gostei daki tbm.
BJs.
=)
Gostei muito de passar por aqui!
=)
penso que as preocupações unicamente estéticas nos fazem tão fúteis e geralmente atraem pessoas imbecis, não nos torna melhor do que somos..
Muito legal o encaixe do título com o poema. Texto daqueles que a gente sente, e já é o suficiente.
Beijos, Renata!
Quanto mais eu "te leio" mais gosto do que escreves! Muito bom, muito bom mesmo!!
Beijos mil
Ariadna Garibaldi
da vida, quem sabe o peso e a medida... eu, já passei desta fase atrevida, de querer comensurar a vida. sera?! :)
Gostei muito, renata. beijo.
Bardo, não é o caso! Mas - curiosamente - você não foi o único a interpretar o poema desta maneira. Bruno também fez uma crítica aos que buscam seguir padrões estéticos, possíveis medidas ideais. Muito interessante isso: só agora descobri que esta leitura também seria cabível. Obrigada a ambos pela percepção inusitada! Não era disso, nem de longe, que eu falava... : )
Eu dizia, sim, Marcelo, de uma "visão não-contábil da vida". Desta fase atrevida, Nydia, de querer comensurar a vida: de calcular precisamente os passos, de prever o que está por vir - em centímetros ou quilômetros.
A imagem associada ao poema é que, talvez, tenha sugerido - admito - aquela primeira interpretação. Mas a minha intenção, ainda assim, foi outra: a de sugerir uma menina de olhar atrevido, com a tatuagem "forever" destacada no braço, a andar pelas ruas, como se ela, de fato, não se desse uma trégua...
O "mal entendido" - ou entendido de forma diversa - só reforça em mim a certeza de que escrever é realmente fabuloso! E que privilégio já contar, em tão pouco tempo de blog, com tantos seguidores, com o carinho de todos vocês!
Ígor, Lara e Ariadna, obrigada pelas palavras tão delicadas!
Noemyr, Monique e Lídia, sejam muito bem-vindas a esta confeitaria!
Um grande abraço a todos!
re, não importa se a vida é medida com régua.tregua e convenientemente com tregua.O importante são os passos dados com precisão e de preferencia com qualidade.
bjs. tesoura.
como se tudo fosse só números??? não! e as apalvras?, elas é que nos livram das contas, graças a deus...e as suas,belíssimas
Junção do estético com o filosófico... Mais uma vez: você tem essa incrível capacidade de conciliar planos semânticos surpreendentes!
Parabéns!
essa rima é uma delicia
agora passei a entender porque
a confeitaria vive cheia
parabéns!
A vida em números... Gosto daqui! Bj bj
Maravilhoso! Quantificar as coisas pode nos oferecer uma visão linda da vida.
Beijão querida!
Comedida???
A vida é sem medidas...DES-ME-DI-DA!
Sentindo falta da sua visita, viu, Rê?
Beijinho!
merece tréguas, já que tou nessa de éguas..s :p
beijo.
Renata, re-li e o que escreveu depois de seu comentario e vi bem cabível essa maneira de interpreta-lo.. acho massa essa concepção de que as palavras surtem diversas possibilidades de compreensão, parece que cada um as enxerga de seu modo.. partindo de suas referencias, de sua historia, assim como o que escreve.. massa essa abertura..
Centímetros e quilômetros não me atrapalham, mas as dúvidas... rs
Rê, não se faça de santa... Rsrsrs...
A vida merece todas as tréguas possíveis e necessárias. Só assim nos refazemos.
Bjs moça,
Novo dogMa:
acaBou...
dogMas...
dos atos, fatos e mitos...
http://do-gmas.blogspot.com/
Que Legal!!! adorei!!
Como se td fosse mensurável!!
Calcular a vida na ponta dos dedos é limitar demais...
Ótimo!! bjão!!
É... essa "exatidão" que nos rouba tanta poesia...
Renata, falei dos seus "Versos Perdidos" hoje... num almoço com amigos... curtimos a beleza de suas palavras...
Delícia que foi, viu ?
Obrigada...
Beijo carinhoso
Oi Renata, você é atrevida para ompor versos isso sim... Muito bom ! Bj.
Chamou, chamou???? (por causa do título do post...rs
O que mais vejo é o 'vivemos um tempo de 'quantos quilos a menos'?
Como se a felicidade estivesse numa cintura mais ou menos roliça...
Os 'mais ou menos' da vida enlouquecem o mundo...
Como se a própria idéia de como as coisas funcionam no mundo já não fosse maluca...rs
abraço
Atrê
Gostei mesmo do poema.
GOSTEI MUITO!!! super beijo!
Post adorável, Re!
"Da capo" (genial o jogo do título!) ao fim.
Sinto saudade daqui quando passo muito tempo sem vir, crês?!
Bjo, e paz. :)
Isso, Tesoura: passos precisos, sem tanta pressa e ansiedade.
Adriana, Filipe, Mateus e Marjorie, seus comentários me encheram de alegria e motivação! : )
Luciane, que saudade! Obrigada pela visita!
Moni desmedida! (risos) Eu já li o seu texto mais recente. Apenas não o comentei. Estou em débito!
Nina em fase equestre! : )
Também não tolero dúvidas, Mago...
Bruno e Bardo, que bom que retornaram e compreenderam meu ponto de vista! Sim, Bardo: admita! (risos)
Rod, você disse uma verdade: as tréguas é que nos refazem...
Júlio, andava sumido! Que bom que apareceu! : )
Solange, maravilhoso saber que você "serviu" um poema meu aos seus amigos, na mesa de almoço! Obrigada por tamanho prestígio e carinho! : )
Úrsula, sorri demoradamente diante do seu comentário!
Atrê, bem-vinda à confeitaria! : )
Graça e Adriana Kairus, fico feliz por gostarem do poema!
Também estava a sentir sua falta, Talita! Demorou a vir desta vez! Pois volte rapidinho: o próximo doce será em sua homenagem!
Um beijo a todos vocês!
...simplesmente
muito bom!!!
bj
Boa semana !!
Repartir suas alegrias
é como espalhar perfumes sobre os outros:
sempre algumas gotas
acabam caindo sobre você mesmo!
abraço
Renata, vivemos num mundo mediado pela competição.
Seja nos caracteres estéticos ou na medição de forças no mercado de trabalho, no esporte e na vida.
Gostei de tua reflexão, que carrega um certo desencanto com tudo isso.
Posição que também defendo, já que bens mais sutis como a amizade, o amor, a sinceridade, não são medidos...
Beijão e obrigado pelas visitas.
Ricardo Mainieri
Sou suspeita pra falar, logo eu que sou a senhora "sem mensura"... O que dizer: Adorei!
Dando uma passada por aqui deparei-me com certa teimosia,me lembra Quintana. :)
Obs importante:As imagens do teu blog são ótimas,parecem (e são?) feitas sobre medida.
beijo
Guru, que bom que gostou!
Sônia, obrigada pela visita! Excelente semana pra você também!
Ricardo, muito grata pelo comentário tão oportuno! Realmente, "os bens mais sutis" - os relevantes - não podem ser medidos... E que, enfim, cada dia se baste: sem nenhuma antecipação exagerada dos fatos.
Ju, colega querida: a "Sem-hora" sem mensura! (risos)
Natallya, tudo que disse me agradou tanto... Primeiro, a "teimosia" em permanecer no blog - indício já enorme de que apreciou a leitura. Depois, a associação que fez de minha escrita com a de Quintana - um de meus preferidos! Por fim, um elogio às imagens - que busco na internet com todo zelo, para que retratem exatamente o conteúdo do poema. Espero que você retorne! Será sempre muitíssimo bem recebida! : )
Um beijo a todos vocês!
Boa tarde.
Adorei o blog e, muito especialmente, esse poema. Sentido e estrutura perfeitos: poucas palavras e amplo sentido.
Seus poemas me parecem assim... na medida certa. Não falta ou sobra qualquer palavra. E o que neles soa como leveza, apenas camufla um o sentido mordaz da mensagem.
Virei fã.
Grande abraço, Poetisa!
Agora, para mim, já é madrugada, Lobo! : )
Fiquei extremamente lisonjeada
com o seu comentário!
É muito gratificante
ter a minha escrita
tão bem avaliada...
Obrigada pela visita
e por haver se declarado "fã"!
Aguardarei seu retorno e opinião
em outras postagens.
Um abração!
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